No setor agrícola brasileiro, a pressão para aumentar a produtividade com menor impacto ambiental é cada vez maior. Segundo dados da ABIOVE (Associação Brasileira de Produtores de Soja), em 2024 o Brasil produziu cerca de 140 milhões de toneladas de soja, exigindo fertilizantes com alta eficiência nutricional. Nesse contexto, o fosfato diamônio purificado (DAP) emerge como uma solução estratégica para atender às demandas modernas de agricultura sustentável.
O DAP — ou Di-Ammonium Phosphate — possui uma composição química altamente equilibrada: 18% de nitrogênio (N) e 46% de fósforo (P₂O₅). Isso significa que ele fornece os dois nutrientes essenciais para o desenvolvimento inicial das plantas em uma única aplicação. Em comparação com fertilizantes simples como o monoamônio fosfato (MAP), o DAP oferece melhor solubilidade em água e menor teor de umidade (<0.5%), reduzindo riscos de aglomeração durante armazenamento e transporte.
Além disso, estudos conduzidos pela Embrapa mostram que o uso de DAP pode aumentar até 12–15% a produtividade de milho e soja em áreas com solo ácido, onde o fósforo tende a se tornar menos disponível. Isso ocorre porque o DAP melhora a absorção radicular e acelera o estabelecimento das raízes nos primeiros 30 dias após o plantio.
Característica | Valor típico (DAP) | Vantagem em campo |
---|---|---|
Nitrogênio (N) | 18% | Estimula crescimento vegetativo precoce |
Fósforo (P₂O₅) | 46% | Fortalece sistema radicular |
Teor de água | <0.5% | Maior estabilidade logística |
Em países como Vietnã e Coreia do Sul, o DAP já é utilizado há mais de uma década como base de formulações de fertilizantes líquidos e granulados. No Brasil, sua adoção está crescendo rapidamente — especialmente na região Centro-Oeste, onde o cultivo de soja e milho exige fertilizantes de alta concentração e baixo custo operacional.
Para impulsionar a aceitação do DAP entre agricultores e cooperativas, recomenda-se uma abordagem multicanal:
Um exemplo real: em Mato Grosso, uma cooperativa de produtores aplicou DAP em combinação com micronutrientes e viu uma redução de 20% nos custos de mão de obra por hectare, além de aumento médio de 13% na produção de soja. Esse tipo de resultado não apenas justifica a escolha do produto, mas também gera referências positivas entre outros agricultores.
Com a crescente preocupação com a sustentabilidade agrícola, empresas que investem em pesquisas para melhorar a eficiência do DAP — como a liberação controlada de nutrientes ou a integração com bioestimulantes — estarão bem posicionadas para liderar o mercado. Parcerias com universidades e centros de pesquisa são fundamentais para manter o diferencial técnico.
Se você é um tomador de decisão na agricultura brasileira ou representa uma empresa de insumos, entenda: o DAP não é apenas um fertilizante — é uma ferramenta estratégica para garantir produtividade, rentabilidade e resiliência frente aos desafios climáticos.
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