Em mais de 18 anos no comércio internacional B2B, tenho visto como muitos agricultores e produtores de fertilizantes subestimam o impacto real do fosfato monoamônio industrial (MAP) em sua produtividade. Este composto não é apenas um nutriente — é uma solução estratégica para raízes mais fortes, plantas mais resistentes e colheitas mais lucrativas.
O MAP contém aproximadamente 11% de nitrogênio (N) e 46% de fósforo (P₂O₅), tornando-o ideal para fornecer nutrientes essenciais na fase inicial do desenvolvimento das plantas. Estudos da FAO mostram que a aplicação correta de MAP pode aumentar a produção de milho em até 22% em solos pobres em fósforo. Além disso, promove crescimento radicular saudável, melhorando a absorção de água e minerais — crucial em regiões com estiagem frequente.
A produção começa com ácido fosfórico (H₃PO₄) de alta pureza (>85%) e amônia (NH₃). A reação ocorre em tanques de mistura controlada com temperatura entre 60–70°C e pH ajustado a 4,5–5,5. Equipamentos como bombas de dosagem precisa e sistemas de agitação mecânica são críticos para evitar precipitação indesejada. Após cristalização, o produto é secado a 120°C por 4 horas para garantir teor de umidade inferior a 0,5%, conforme norma ISO 10273.
Parâmetro | Valor Especificado | Método de Teste |
---|---|---|
P₂O₅ (%) | ≥ 46% | ISO 6488 |
Solubilidade em água (%) | ≥ 98% | ASTM D1583 |
Umidade (%) | ≤ 0,5% | ISO 10273 |
Em solos ácidos (pH < 5,5), o MAP reduz a fixação de fósforo pelo alumínio, aumentando a eficiência em até 35%. Em culturas como arroz, soja e trigo, aplicações em pré-plantio com 50–100 kg/ha elevam a biomassa foliar em média 28% em 60 dias. Um caso real da região do Pantanal brasileiro mostrou aumento de 18% na produtividade de soja após substituir fosfato diamônio por MAP em sistema de plantio direto.
Comparado a fertilizantes tradicionais, o MAP oferece menor custo por unidade de P₂O₅ (US$ 0,22/kg vs. US$ 0,35/kg do superfosfato simples) e maior compatibilidade com sistemas de irrigação localizada. Além disso, seu baixo teor de sais não só melhora a saúde do solo, mas também reduz riscos de salinização — especialmente importante em áreas costeiras ou com uso intensivo de água.
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